Tomar conta da gestão de um food service é mais difícil de se fazer do que parece. É preciso saber lidar com várias situações para que o negócio se mantenha estável.
Negociar e renegociar suas dívidas deveria ser uma atividade rotineira para empreendedores com dívidas. Ainda mais, quando o caixa não está em uma situação não muito boa. Muitos empreendedores encontram-se em uma situação financeira complicada.
A baixa renda que foi ocasionada pela pandemia, têm deixado muitos empreendedores preocupados em como irão quitar com as contas. Mas, o acesso ao crédito, mesmo que facilitado, está limitado. Isso resulta em um aumento considerável da dívida já existente. Por isso, trouxemos algumas dicas que podem ajudar o seu negócio a se livrar dos problemas.
Podemos dizer que para vários empresários brasileiros, a situação em que nos encontramos pode ser chamada de crise.
À medida que a rotatividade se aproxima do zero, a dívida começa a dar as caras. E assim pode deixar vários gestores desesperados com a situação. Para construir uma base, a Dívida do Consumidor e a Investigação da Inadimplência de abril de 2020 mostrou que cerca de 66% dos brasileiros se encontram em situação de dívida.
Neste artigo, iremos ajudar você a reorganizar o seu fluxo de caixa, negociar sua dúvida e aumentar o seu capital de giro, podendo assim investir melhor e manter suas operações.
Entenda de onde sua dívida surgiu e negocie suas dívidas mais altas
É necessário entender como as dívidas foram iniciadas. Por exemplo, se mesmo antes do cenário atual se montar, você já possuía dívidas pendentes. Sabemos que durante a crise é comum ter contas atrasadas, mas não é ideal. Dívidas passadas e atuais se acumulam e por vezes, podem causar um efeito bola de neve.
Se você as possuía, é necessário investigar e encontrar a que nível estão as tais dívidas. Se possível, transfira tudo que está relacionado à atrasos de pagamento para uma planilha. Assim, você poderá se organizar melhor.
Depois de organizar todas as suas dívidas, negocie as que possuem maior taxas de juros. Lembre-se de que é importante pagar esse tipo de dívida primeiro, para evitar o efeito bola de neve nos juros.
Para o aluguel, por exemplo, veja com o dono do imóvel se existe a possibilidade de aumentar o prazo de pagamento das parcelas. É interessante conversar com colegas do ramo e ver o valor médio que eles pagam, para assim fazer ofertas dentro do aceitável pelo mercado.
Mantenha seu fluxo de caixa organizado
Nenhum plano de sobrevivência é feito depois da crise. Controle seu caixa ao entrar e sair da empresa, para ter certeza que todos os valores fecham.
Ao analisar seus custos, inclua as taxas obrigatórias que são pagas mensalmente. Como por exemplo o seu aluguel, luz, água e o salário dos colaboradores. É possível tentar entrar em um acordo com seus colaboradores para adiar o pagamento dos salários.
Leve em conta que sua renda é baixa e pense num plano de redução de gastos. Analise todos os seus investimentos e dívidas e mantenha seu fluxo de caixa organizado para entender melhor onde a maioria dos seus fundos está sendo usada. Assim, será possível realocar recursos necessários para o pagamento de contas.
Negocie suas dívidas com fornecedores
Para conseguir equilibrar as contas, o pagamento obrigatório das contas pelos próximos dois meses deve ser adiantado.
O que for possível economizar irá contribuir para a economia. Depois de conseguir estabilizar as suas contas, negocie com os fornecedores para averiguar como ficou sua situação.
Capital de giro financeiro
Se for possível, zere as suas contas. Pense em como aumentar o seu capital de giro para que sua empresa continue a funcionar da maneira correta. Esse aumento de capital pode ser feito por meio de empréstimos em bancos, instituições bancárias e cooperativas.
Existe a possibilidade de utilizar uma propriedade como segurança ao realizar um empréstimo. Dessa forma, o objetivo é de diminuir as taxas e juros, aumentar o prazo de pagamento e flexibilizar o contrato. Outra opção de auxílio financeiro é o empréstimo emergencial. Porém, antes de contratar, analise alguns fatores, como por exemplo:
- O objetivo do empréstimo: se é para pagar os funcionários, contas já existentes ou compra de matéria-prima.
- Informe-se sobre as instituições financeiras para identificar quais irão se enquadrar corretamente em suas condições.
- Tenha um plano de negócios para reger suas atitudes e provar ao banco que o seu projeto é aplicável. Fique atento ao seu histórico prévio de relacionamento com o banco escolhido. Nesse sentido, procure empréstimos em instituições bancárias em que você já é cliente.
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