Quem é da área de vendas, sabe como cada detalhe, que te ajude a vender mais, é extremamente importante. E o Copywriting é um desses detalhes.
Para o food service não é diferente.
Atualmente, donos de food services deparam-se o tempo todo com conteúdos que dizem o que eles devem ou não fazer. Ainda mais, para promover os seus estabelecimentos e produtos.
No entanto, apesar de dito o que deve ser feito, sabemos que nem sempre é fornecido, para esse grupo, o modo de se fazer. Notamos ainda que, algumas vezes, os conteúdos oferecidos não vão tão a fundo, ou não são destinados a um dono/gerente de um restaurante.
Por isso, nós do Sischef resolvemos trazer um artigo com um pouco mais de informações sobre técnicas, muito importantes dentro do marketing, que vão definitivamente te ajudar.
Nesse sentido, hoje falaremos sobre o copywriting (redação de marketing). Aliás, para te provar que elas funcionam, saiba que, todas as propagandas de sucesso surgiram por meio de uma copy (texto).
A exemplo disso, Coca-Cola, Burguer King, Guaraná Antarctica, MC Donalds, etc., todos possuem algo em comum, muitos anos de história e bons profissionais da área da escrita que compõe suas propagandas.
Tudo começa por meio de um texto.
Enfim, sem mais delongas, vamos ao que realmente interessa, conhecer essas técnicas de escrita que podem te ajudar a vender mais.
Leia o artigo até o final!
Conhecendo o Copywriting
Antes de tudo, acreditando que muitos aqui não sabem O QUE É COPYWRITING, decidimos também, incluir neste artigo não apenas as estratégias, assim como, explicações sucintas sobre o que é copywriting. Assim, você vai compreender aonde ele pode ser aplicado.
Vamos lá!
Mas afinal, O QUE É COPYWRITING?
Copywriting é uma técnica de Marketing que tem como princípio, trabalhar a utilização de textos em diversos formatos, para conduzir o público alvo a ação esperada que, muitas vezes, se resume a compra.
Ainda nesse contexto, é importante destacar outras duas palavras:
*Copy – usada para designar o texto em si;
*Copywriter – palavra em inglês utilizada para definir quem desempenha a função.
Em suma, textos, desde uma simples frase em uma peça publicitária – uma frase em um outdoor, por exemplo – até um roteiro de um comercial, podem ser copys.
Sim, “podem ser copys”, mas nem todas são.
Então, como saber o que é o que COPY?
Para fazer um texto que se caracterize como copy, será necessário utilizar algumas regrinhas básicas pertencentes a essa estratégia. São elas:
– Ter conhecimento do público-alvo e escrever sempre para ele;
– Incluir gatilhos mentais que encaminhem para a ação desejada;
– Ser capaz de agregar valor – lembrando que valor é diferente de preço – que seja maior que qualquer objeção;
– Chamar para ação.
Nesse ínterim, caso você identifique, em qualquer estilo de texto, esses pontos citados acima, você com certeza estará lidando com um texto escrito por um copywriter.
Eventualmente, se você chegou aqui sem saber o que é copywriting, muito provavelmente também não sabe o que são público-alvo, gatilhos mentais e chamar para ação, certo?
Sendo assim, já que estamos aqui para que você possa aprender sobre esse tema, e o colocar em prática no seu negócio, vamos entender com calma o que são essas “regrinhas”.
Ter conhecimento do público-alvo.
Você já deve ter lido em vários lugares o termo público-alvo. Ainda assim, se você não lembra qual o significado dessas palavrinhas, vamos conferir juntos, do que elas se tratam. Combinado?
Então, continue lendo o artigo com bastante atenção!
Público-alvo é um conjunto de pessoas para o qual você deseja vender. Para tanto, você adaptará seus produtos ou serviços, para atender as demandas em comum dessas pessoas.
Vamos criar uma hipótese para ficar mais ilustrativo.
Por exemplo, ao abrir um Pub, você escolhe como seu público-alvo fãs de futebol. Você faz isso por que sabe que a maioria dos homens brasileiros acompanham os campeonatos nacionais, e até mesmo, internacionais. Sendo assim, seu negócio pode atrair bastante clientes.
Você decide oferecer, além de um espaço personalizado, com bebidas e comidas, um local, onde esses homens, poderão se reunir para dividir um hobby em comum, assistir partidas de futebol, e o melhor, fora de casa.
Em suma, no exemplo acima, você assume que seus clientes, na grande maioria, serão homens apaixonados por futebol. A partir daí, adicionando alguns outros detalhes, você vai conseguir ir afunilando o filtro de quem você quer ou não atender.
Pronto, assim formamos o público-alvo.
Incluir gatilhos mentais.
Os gatilhos mentais são ferramentas extremamente importantes para as mais diversas áreas de atuação. Inclusive, para a venda de produtos no geral.
Por meio deles, é possível gerar as mais diversas emoções no grupo para o qual eles estão sendo direcionados. Por esse motivo, esse tipo de ferramenta deve ser utilizada com muita responsabilidade.
Parece coisa de ficção científica, mas não é!
Porém, o que exatamente é e como funciona?
Um gatilho mental pode ser qualquer coisa que gere um estímulo sobre o inconsciente, isso tudo, fazendo com que as mais diversas reações sejam alcançadas ao nível do consciente, de uma pessoa. Textos, fotos, vídeos, discursos, músicas, cheiros, etc., podem servir como gatilhos mentais.
Recentemente, a palavra gatilho ganhou as redes sociais, mas neste caso, junto da palavra “emocional”. Nas redes, essas palavras são utilizada para alertar pessoas sobre conteúdos que podem gerar um certo tipo de reação inesperada, como desconforto ou crises.
Lembra que falamos anteriormente sobre responsabilidade? É nesse sentido que ela se apresenta, e ainda, é por isso que essas ferramentas apenas são usadas no copywriting ou para trazer sentimentos bons, ou no máximo, não prejudiciais.
Logo, dentro de uma copy, os gatilhos mentais utilizados apresentaram-se por meio de frases dentro do texto. Essas frases são compostas para despertar o público-alvo para um sentimento e em seguida, para uma iniciativa.
Segundo Neil Patel – um dos nomes mais fortes dentro do universo da escrita, voltada para o marketing – os principais gatilhos mentais a serem utilizados em uma copy são os da(o):
Reciprocidade
Aqui você aplica em suas copys conteúdos que gerem a ideia de uma troca. Ou seja, você oferece algo que irá lhe garantir algum retorno.
Prova social
Na prova social você convence o seu possível cliente de que o seu produto ou serviço vale a pena. Como? Por meio de relatos de outros clientes satisfeitos.
Afinidade
Para usar a afinidade, você deve conhecer bem o seu público-alvo, já que para convencê-lo por meio deste gatilho, você deverá escrever sobre algo que os conecte de alguma forma.
Autoridade
O gatilho da autoridade se baseia na ideia de demonstrar o quanto você é bom naquilo que faz. Nesse sentido, você ganha o seu cliente pela certeza da qualidade do serviço.
Compromisso e coerência
Com esse tipo de gatilho você força o comprometimento do seu cliente sobre uma causa. Algo mais ou menos como, por exemplo:
“Você ama a natureza? Então você deve fazer parte desta causa.”
Escassez
A escassez é um gatilho muito fácil de ser utilizado, e pode ser visto em peças de campanhas de praticamente todas as marcas. Sabe aquela frase, últimas unidades ou últimos dias da promoção? São exemplos desse tipo de gatilho.
Urgência
O gatilho de urgência se assemelha bastante ao de escassez, porém, ele desperta um sentimento maior de necessidade imediata de comprar algo, levando o cliente a fechar a compra por medo de ficar sem.
Para que você entenda melhor, aqui se enquadra aquele anúncio que oferece ou a última peça, ou a última vaga.
Conexão
A conexão se baseia em uma escrita que tende a estar mais próxima possível de uma verdadeira conversa. Para isso, podem ser utilizadas perguntas. Ao respondê-las, seu público estará literalmente conversando com você.
Especificidade
Na especificidade, você irá convencer o leitor da sua copy por especificar algo. Deixando algo mais claro e nítido sobre como funciona ou quais resultados positivos são esperados geram maior interesse.
Transformação
Esse também pode ser frequentemente observado com facilidade por aí. Ele praticamente se resume a oferecer uma transformação, ou seja, uma mudança por meio de algo oferecido.
Exclusividade
Para ativar esse gatilho é necessário oferecer algo que ninguém, ou quase ninguém ofereça. Isso tudo faz com pessoas queiram participar de um seleto grupo que pode aproveitar dessa exclusividade.
Razão
Levar um cliente a agir pelo gatilho da razão pode ser muito fácil. Você apenas terá que convencê-lo de que determinado produto ou serviço são realmente necessários e importantes a ele.
Segurança
A segurança é aquele gatilho despertado em seus clientes por meio de dados que comprovem a garantia de satisfação.
Essa segurança se transmite por meio de dados de pesquisas, que devem ser expostos em suas copys.
Ser capaz de agregar valor com a copy.
Primordialmente, agregar valor a um produto, está ligado diretamente ao fato de excluir qualquer tipo de objeção que exista na hora de se adquirir algo.
Imediatamente, dentro de uma copy, você deverá demonstrar o quanto aquele produto ou serviço será capaz de beneficiar quem o adquire. A forma como se destaca os benefícios, deve superar qualquer outra questão, como, principalmente, o preço.
Para entender melhor, vamos a mais um exemplo.
Digamos que você possua em seu cardápio, pratos que levem salmão. Para manter a qualidade, é óbvio que você deverá adquirir o melhor peixe do melhor fornecedor. Mesmo que isso custe um pouco a mais, e eleve o preço dos pratos que levam este pescado, o valor agregado pela qualidade, perante os seus clientes, vai sobrepor as objeções.
Então, na hora de compor qualquer copy, independentemente de onde ela seja veiculada, se a intenção for gerar uma venda, você pode preparar algo que quebre as objeções por meio do valor agregado.
Chamar para ação.
Chamar para ação, ou Chamada para Ação (Call to Action) se refere a um texto criado para levar o cliente as vias de fato. Em outras palavras, é aquela frase que faz com que a pessoa tome uma iniciativa sugerida por você.
Vamos te dar alguns exemplos, confira abaixo:
– Compre agora;
– Clique no link;
– Confira a promoção.
Uma frase neste sentido, deixará a sua copy perfeita.
Assim, com a Chamada para Ação, fechamos a estrutura da nossa técnica de copywriting. Agora, que tal vermos onde você pode usar suas copys?
Aonde usar as copys?
Bem como já falamos anteriormente, as copys são textos com fins de gerar reações, e levar o público-alvo, ao qual eles são destinados, a tomar uma decisão.
Você pode estar incluindo copys em:
– Legendas de redes sociais;
– Imagens para redes sociais;
– Textos de blog;
– Roteiros de comerciais;
– Anúncios de rádios;
– Outdoors;
– Textos de panfletos;
– Etc.
No fim, uma copy cabe em qualquer lugar.
Chegamos ao fim.
Sumariamente, aqui você pode conferir as bases para se construir as estruturas de um texto destinado a alcançar resultados positivos na hora de oferecer algo a seu público-alvo.
Confessamos que para atingir a perfeição, sua leitura não deva parar neste artigo, assim, como a sua prática na escrita deva ser constante.
Então, para ter a certeza de resultados positivos por meio, também do copywriting, comece a escrever ainda hoje seguindo as dicas que levantamos aqui para você.
Por fim, para se aprofundar mais no assunto, indico páginas como a do Nail Patel, ou ainda, do Rockcontent.